segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cuidado! Com os excessos nas novenas, rosários e cultos

Texto de Pe. Zezinho, scj

Números podem ajudar e podem nos desviar da fé. Praticar sete, treze, nove ou três são práticas pedagógicas, mas não podem ser vistas de maneira cabal e absoluta. Seria triste um católico ensinar que se alguém não orar exatamente 50 vezes as Ave Marias de uma parte do rosário não receberá a graça que pede. Seria trágico ensinar que a cada sete velas virtuais que um católico apaga na internet, ele se livra de sete maldições. Isso é superstição. Não tem nada a ver com cristianismo. Entrou como impureza e ganga bruta no meio do ouro da catequese! Se o padre ensina isso, seja corrigido por algum colega que estudou mais do que ele!

No passado remoto atribuía-se excessiva importância números. Ainda hoje algumas correntes de fé fazem uso do número na prática da fé. Cinco Pai Nossos, 50 Ave Marias, 5 Glória ao Pai ; 7 dias de jejum libertador, 3 dias ,7 dias , 9 dias , 13 dias , 40 dias passam a ter significados excessivamente vinculantes. Acabam escravizando. Seria como dizer que um livro não ensina porque o aluno não leu cinco das suas páginas...Ele pode ter perdido aqueles ensinamentos, mas aprendeu!

Correntes, novenas, tríduos, são propostas pedagógicas que se baseiam

na repetição. Condenar pura e simplesmente essa prática é ignorar o quanto para o povo a repetição faz sentido. Mas repetir sem catequese é charlatanismo. Passa a impressão de que Deus ouve pelo muito falar ou pelo muito repetir, pratica doutrina coisa que Jesus já condenou. Jesus deixa claro que não é por aí que se chega ao Pai

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. (Mt 6: 7)

Ele prefere coisas mais objetivas e menos sensacionais.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. (Mt 23, 23)

E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. (Mateus 6, 5)

Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. (Mateus 6, 6)

Alguns pregadores esqueceram esta essencialidade da fé e partiram para a exigência dos números que escravizam. O povo tem necessidade de orar junto e as igrejas dependem de cultos. Uma igreja sem culto morreria em poucos meses. Mas o que caracteriza uma igreja é sua doutrina e seu jeito de adorar a Deus. O culto oficial é, portanto algo fundamental numa igreja.

Além do culto oficial há as devoções que não são obrigatórias, mas que ajudam os fiéis. Ninguém é obrigado a rezar nem as 200 Ave Marias que formam o terço do rosário de preces que um piedoso pregador difundiu homenageando a participação de Maria no seu papel de primeira cristã e seguidora de Jesus. O fiel medita com Maria. Mas é apenas devoção particular ou de algum grupo. A Igreja a recomenda, mas não a exige. Também não é permitido exagerar as virtudes do rosário, como alguns católicos fazem. Maravilhoso é uma coisa; milagroso é outra.

Alguns irmãos na televisão assam a impressão de que tais preces são instrumentos infalíveis. Rezou daquele jeito, conseguiu! A doutrina católica não autoriza isso. Por mais que alguém goste do rosário, há formas de oração mais importantes para a Igreja. E quem se magoa com essa afirmação mostra o quanto esta precisando ler melhor a sua Bíblia e o Catecismo Católico.

www.padrezezinhoscj.com

quarta-feira, 12 de maio de 2010

NÃO A LIBERALIZAÇÃO DA MACONHA...

NÃO A LIBERALIZAÇÃO DA MACONHA...
Informo que durante o I Simpósio Sul-Americano de Políticas Sobre Drogas: "Crack e Cenários Urbanos", realizado de 06 a 08 mai 2010, em Belo Horizonte, MG, reuniu-se extraordinariamente 15 (quinze) dos 23 Conselhos Estaduais de Políticas Sobre Drogas, no Forum Nacional de Conselhos Estaduais de Políticas Sobre Drogas do Brasil, havendo a manifestação daquele colegiado, com as seguintes considerações:

1. A lei 11.343/2006, já contempla o uso terapêutico de substâncias psicoativas lícitas, sob prescrição médica;

2. O vegetal "cannabis sativa", tema do debate, dignificado por aquele certame, apresentou no passado aplicabilidade médica, já desprezada, em virtude de já haver produção sintetizada de seu princípio ativo, mais eficaz e com menor efeito colateral, que possa conduzir a uso indevido, logo desnecessária sua aplicabilidade médica às necessidades humanas;

3. No cenário Sul-americano, tal vegetal é objeto causador de desarmonia social, através dos crimes conexos a sua produção e comércio, fomentador do aumento de violência e criminalidade, bem como ao dano intangível à saúde pública;

4. O evento apresenta de forma "criativa" um interesse de mercado, se legalizada, atendendo a "demanda reprimida por ser ilícita". Logo a quem interessa tal mercado?:

*Grandes Empresas (Vetoras de risco à saúde), e

*de outra banda os investidores "Narcotraficantes";

5. Tal substância, se legalizada, se constituirá em fator de risco ainda maior à saúde humana, pois segundo dados científicos, apresentados pelo Médico Doutor, José Manoel Bertolote, durante o I Simpósio Sul-Americano de Políticas Sobre Drogas: "Crack e Cenários Urbanos", realizado de 06 a 08 mai 2010, em Belo Horizonte, MG, a acessibilidade das drogas lícitas às tornam prevalentes ao uso e abuso de qualquer outra droga, logo sustenta, haveria o aumento de consumo legal do vegetal pretendido.

6. Diante deste cenário me dirijo a vossa Instituição, informando que o Forum Nacional de Conselhos Estaduais de Políticas Públicas Sobre Drogas, defende de forma cabal a proibição da produção e comércio da cannabis sativa, por causar dano social intangível, já haver produto sintético similar mais eficaz, aplicado ao uso medicinal, havendo sublinarmente a intenção de legalização, fomentadora do desvio de uso.

7. Logo solicitamos a divulgação a suas redes de relacionamento e mobilização, com o objetivo de defesa aos interesses pela preservação da vida de nossa e futuras gerações.

8. Neste momento eleitoral e de copa mundial de futebol, não nos entorpeçamos, necessitamos de atitudes sóbrias, que defendam os interesses do coletivo maior. Os usuários e dependentes de drogas necessitam de maior atenção, mas não conivência ao ilícito.

Att, Maj QOEM Edison Tabajara Rangel Cardoso - Presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes do RS - conen@saude.rs.gov.br
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Encaminho a V.Sª, os sitios com endereços relacionados ao Simpósio Internacional: "Por Uma Agência Brasileira cannabis Medicinal", a ser realizado nos dias 17 e 18 de maio de 2010 em São Paulo, com apoio de diversas Instituições de Ensino e pesquisa, com a participação da SENAD:


1. www.cebrid.epm.br;
2. www.cannabismedicinal.org.br;
3. www.revistavigor.com.br/2010/05/06/cannabis-medicinal-simposio-na-unifesp;
4. www.growroom.net/board/index.php?showtopic=33790;
5. http://stickers.growroom.net