NÃO A LIBERALIZAÇÃO DA MACONHA...
Informo que durante o I Simpósio Sul-Americano de Políticas Sobre Drogas: "Crack e Cenários Urbanos", realizado de 06 a 08 mai 2010, em Belo Horizonte, MG, reuniu-se extraordinariamente 15 (quinze) dos 23 Conselhos Estaduais de Políticas Sobre Drogas, no Forum Nacional de Conselhos Estaduais de Políticas Sobre Drogas do Brasil, havendo a manifestação daquele colegiado, com as seguintes considerações:
1. A lei 11.343/2006, já contempla o uso terapêutico de substâncias psicoativas lícitas, sob prescrição médica;
2. O vegetal "cannabis sativa", tema do debate, dignificado por aquele certame, apresentou no passado aplicabilidade médica, já desprezada, em virtude de já haver produção sintetizada de seu princípio ativo, mais eficaz e com menor efeito colateral, que possa conduzir a uso indevido, logo desnecessária sua aplicabilidade médica às necessidades humanas;
3. No cenário Sul-americano, tal vegetal é objeto causador de desarmonia social, através dos crimes conexos a sua produção e comércio, fomentador do aumento de violência e criminalidade, bem como ao dano intangível à saúde pública;
4. O evento apresenta de forma "criativa" um interesse de mercado, se legalizada, atendendo a "demanda reprimida por ser ilícita". Logo a quem interessa tal mercado?:
*Grandes Empresas (Vetoras de risco à saúde), e
*de outra banda os investidores "Narcotraficantes";
5. Tal substância, se legalizada, se constituirá em fator de risco ainda maior à saúde humana, pois segundo dados científicos, apresentados pelo Médico Doutor, José Manoel Bertolote, durante o I Simpósio Sul-Americano de Políticas Sobre Drogas: "Crack e Cenários Urbanos", realizado de 06 a 08 mai 2010, em Belo Horizonte, MG, a acessibilidade das drogas lícitas às tornam prevalentes ao uso e abuso de qualquer outra droga, logo sustenta, haveria o aumento de consumo legal do vegetal pretendido.
6. Diante deste cenário me dirijo a vossa Instituição, informando que o Forum Nacional de Conselhos Estaduais de Políticas Públicas Sobre Drogas, defende de forma cabal a proibição da produção e comércio da cannabis sativa, por causar dano social intangível, já haver produto sintético similar mais eficaz, aplicado ao uso medicinal, havendo sublinarmente a intenção de legalização, fomentadora do desvio de uso.
7. Logo solicitamos a divulgação a suas redes de relacionamento e mobilização, com o objetivo de defesa aos interesses pela preservação da vida de nossa e futuras gerações.
8. Neste momento eleitoral e de copa mundial de futebol, não nos entorpeçamos, necessitamos de atitudes sóbrias, que defendam os interesses do coletivo maior. Os usuários e dependentes de drogas necessitam de maior atenção, mas não conivência ao ilícito.
Att, Maj QOEM Edison Tabajara Rangel Cardoso - Presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes do RS - conen@saude.rs.gov.br
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Encaminho a V.Sª, os sitios com endereços relacionados ao Simpósio Internacional: "Por Uma Agência Brasileira cannabis Medicinal", a ser realizado nos dias 17 e 18 de maio de 2010 em São Paulo, com apoio de diversas Instituições de Ensino e pesquisa, com a participação da SENAD:
1. www.cebrid.epm.br;
2. www.cannabismedicinal.org.br;
3. www.revistavigor.com.br/2010/05/06/cannabis-medicinal-simposio-na-unifesp;
4. www.growroom.net/board/index.php?showtopic=33790;
5. http://stickers.growroom.net
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