terça-feira, 17 de julho de 2012

PESSOAS NÃO PODEM SER DONAS DE OUTRAS...




Casais, cuidado! Isso é possessão...
Constantemente sou procurado por casais jovens (namorados ou recém-casados) onde um membro se acha dono do outro”. Literalmente se adonam da vida do outro, tomam posse, sufocam, tiram a liberdade, é uma relação preocupante e porque não dizer, escravizante...
Atenção senhores pais e responsáveis, relações assim às vezes chegam ser até escandalosas, pois não se importam com o lugar, as pessoas ou as circunstâncias para demonstrarem essa possessividade, ou seja, essa propriedade do outro, destratam como se estivessem lidando com um cão preso na guia.
Na psicologia o amor “possessivo” se refere a um amor determinado pelo ciúme/propriedade e que provoca emoções extremas e comportamentos obsessivo-compulsivos, exigindo do outra constante atenção (deve olhar única e exclusivamente para o ele (a)). Em momentos de crise prejudica a vida social, familiar e profissional. É algo que corrói o espírito de uma relação que deveria ser baseada na confiança e na sinceridade...
Ora, se tu não podes confiar no teu namorado (a), esposo (a), então esqueça isso que tu chamas de uma relação, pois nem chega perto de ser uma. Esteja atento que na vida do casal ninguém possui nada e nem ninguém. Se um dos dois ou os dois são incapazes de entenderem isso está na hora de procurarem uma nova maneira de ver o mundo e a vida: “pessoas não podem ser donas umas das outras”.
É normal num relacionamento, principalmente novo, haver uma “certa” dose de ciúmes. Porém se esse ciúme chega ser “possessivo” e tu estás observando que essa pessoa não mudou e nem vai mudar com o tempo, mude de namorado (a), saia debaixo dessa mão que te sufoca... não compensa, o preço dessa relação no futuro é muito alto, desgastante, frustrante, não raras vezes descamba para o lado agressivo, passional e alguém vai sair muito machucado daqui... Nunca deu e nem nunca vai dar certo!
Como medir se há possessividade numa relação. Uma boa forma de medir isso na relação é analisando a vida que tu tinhas antes de começar esse relacionamento. Se tua vida: amigos, grupos sociais, esportes, lazer... estava dentro dos preceitos normais de amizade, dentro das regras sociais aceitáveis, tu deves continuar a tê-la mesmo durante essa relação. Atividades de lazer, encontros, jogos, jantares, etc. desde que firmados nos preceitos normais sociais devem ser mantidos sem a interferência do outro (a). Se isso estiver acontecendo, cuidado!
Um relacionamento que obriga ou exige te afastar das pessoas, dos locais ou atividades que te davam prazer ou então uma relação onde o outro (a) controla até o ar que tu respiras, isso é doentio, é perigoso, é possessivo. A vida pertence a cada um, não ao outro, sem vida própria não existe relação, só haverá dor e sofrimento.
Embora numa relação assim, a paixão (sentimento que dura pouco no começo) meio que cega o parceiro (a), embora ele (a) tenha um perfil – “altruísta” = (pessoas dispostas a se anular perante o outro, aceitam a agressão, a subjugação, a humilhação, tendendo inclusive a "isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e atue exatamente ao contrário")... atente que uma relação assim não é cristã, não é justa e não deve prosseguir, inclusive, se for o caso acabem com a mesma o quanto antes, pois Deus nos fez livres e não para sermos escravos.
A exigência de exclusividade, por parte de certos homens e mulheres, em relação ao interesse do outro, a expectativa de que o relacionamento seja prioridade absoluta na vida deles, é perigosa. Agindo dessa forma, a mulher ou o homem pode destruir seu parceiro (a).
Na verdade pessoas possessivas, pessoas dominadoras são o pesadelo de qualquer relacionamento amoroso. Transmitem uma imagem autoritária e cheia de si. Mas por trás do comportamento “mandão” (dono/dona), há uma profunda desestabilização emocional, proveniente da insegurança e do medo do abandono e da infidelidade. O medo de ficar sozinho (a). De não ser aceito pela sociedade onde está inserido ou até mesmo de pertença ao grupo social, pois se sente deslocado (a), como pode meus amigos (as) terem namorados (as) e eu sozinho (a)...
Essa tendência surge desde a infância. Uma criança amada de forma saudável não tende a ser dominadora/possessiva, mas sim colaboradora. Mas se ela sofreu alguma experiência de abandono passa a alimentar uma fobia de aquilo não se repita. Assim, quando alguém entra em sua vida, vale tudo para tentar segurá-la, aprisioná-la mesmo. “O dominador procura sua própria segurança absorvendo uma segunda pessoa”...
Cuidado! Isso é uma relação extremamente perigosa...
Ao dominador um conselho: “mude” - ao dominado outro, se não houver mudança “saia dessa relação o quanto antes”...
não vale a pena, o preço é muito alto e a felicidade não esta na escravidão, mas sim na liberdade.
Pense nisso...
SHALOM!

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